Fonte foto – Wikipédia, a enciclopédia livre – A Abolição e a favela Morro da Providência – Primeira favela brasileira
“Nos questionam por não celebrar o 13 de maio. Mas como estavam nossos ancestrais no dia 14? Vocês se imaginam trabalhando uma vida toda sem salário, sem fundo de garantia, humilhados, torturados. E um dia, sem reparação alguma pelo tempo de vida que você dedicou para que outra pessoa enriquecesse com o seu trabalho, te largam e te dizem… te vira.
Fonte foto – Wikipédia, a enciclopédia livre – O dia seguinte ao fim da escravidão
Tua cor, é teu cartão de visitas, em uma sociedade que nem como ser humano te vê. Emprego? Quem vai pagar para que você fizesse o que fazia de graça? Se é pra pagar, tem barcos e barcos de imigrantes chegando, que não tem no cartão de visitas a cor, Preta.
Fonte foto – Wikipédia, a enciclopédia livre – Navio com italianos no Porto de Santos (1907)
Na cidade, se cria uma lei, contra os vadios, que sem casa e trabalho ficavam pelas ruas. Cadeia neles.
Fonte foto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Se refugiaram as margens da sociedade, nas periferias da cidade, e é de lá, que até hoje lutamos pra sair. Por que celebrar o 13, se até hoje vivemos um 14 sem fim?
Fonte foto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Viva Isabel? Não, obrigada. Nossa Princesa é Dandara.
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Por Luciana Dornelles Ramos Professora, especialista em Atividade física adaptada e saúde. Mestranda em Educação Idealizadora do projeto Empoderadas IG.