Fonte foto – https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/tadeu-ricci-3199 – Tadeu Ricci.
Por Sergio Lima.
Bom dia, meu amigo Tadeu Ricci, cracaço do nosso América dos anos 70. Aproveito este espaço e momento para expressar minha admiração por você. Além de jogar muito, parecia que brincava de jogar futebol, com absurda habilidade, destreza, trato e intimidade com a bola. Sempre teve a sutileza dos imortais mestres e nobres deste esporte chamado futebol. E você, Tadeu Ricci, também sempre se mostrou um gentleman, dentro e fora de campo.
Fonte foto – https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/tadeu-ricci-3199 – No América-RJ. Em pé: Cabrita, Alex, Tião, Alvanir, Gilmar e Alberto. Agachados: Antonio Carlos, Taquito, Sérgio Lima, Edu e Tadeu Ricci. Fotoe enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar.
Fonte foto – https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/tadeu-ricci-3199 – 1 Jogadores conversam na concentração. O primeiro a direita é o treinador Flávio Costa. Na ordem estão, Tadeu Ricci, Joãozinho, Paulo César Puruca e Zé Carlos.Carlos
Froner orienta treinamento com bola na Gávea no dia 3 de fevereiro de 1976. Tadeu Ricci (sem camisa), sendo observado por Paulinho Carioca e Vanderlei Luxemburgo.
Faz 51 anos que tenho curiosidade de perguntar a você: como você fazia para bater na bola daquele jeito único? Tiro livre com a bola parada, barreira feita, e sem tomar muita distância batia na redonda. A bola subia e depois descia dentro do gol. Era uma folha molhada? Eu prestava atenção e percebia que você batia de um jeito estranho, com o lado de dentro do pé, chapando, via que a bola saía rápido, e de repente perdia força. Caía dentro do gol, para o nosso deleite, mas se tornava uma fúria, para o nosso querido amigo, o goleiro Jonas “Cara de Cobra”, nos treinos que fazíamos no Andaraí.
Vejam o vídeo.
Fonte vídeo – YouTube.
Fonte foto – https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/tadeu-ricci-3199.
Deixando bem claro, sei que você, com a sua gentileza e educação, jamais se atreveria a chamar o Jonas de “Cara de Cobra”, mas nós, da galera do terror, sim: Renato, Maréco, Badéco, Sarão, Serjão, Jorge Cuíca, Jerê, Aldeci, Tarciso,Tião, Bira, Naúba, Luizinho, Suquinha, Nonato, Terezo, Djair, Wanderley Siri, Paulo Cesar Capenga, Gilmar, Alvanir, Cabeça, Mauro, Paulo Puruca, Edu, e Sergio Lima, sim. Diga aí Tadeu. Explica aquele jeito peculiar, só seu, de bater na bola nos tiros livres.
Tadeu Ricci, ex-meia-direita do Comercial de Ribeirão Preto (SP), Batatais (SP), América do Rio, Flamengo e Grêmio, tinha uma grande firma de adubos e fertilizantes em sociedade com seu irmão Mario, em Ribeirão Preto (SP), onde vive.
Tadeu e Alex.
Telê Santana, que o dirigiu no Grêmio em 1977, costumava dizer que o meia era um dos jogadores mais disciplinados taticamente que ele já tinha conhecido. Alardeava também a retidão de Ricci, a quem considerava um exemplo como homem. Dizia que era o mais sério e honesto atleta com quem tinha trabalhado.
Tadeu fez parte daquele time do Tricolor gaúcho que foi campeão estadual em 1977, década que só dava Internacional no Rio Grande de Sul. A equipe de Telê tinha: Corbo; Eurico, Oberdan, Ancheta e Ladinho; Vitor Hugo, Tadeu Ricci e Iura; Tarciso, André Catimba e Éder.
Fonte foto – https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/tadeu-ricci-3199 – EM PÉ: Eurico, Vitor Hugo, Corbo, Cássia, Oberdan e Ladinho. AGACHADOS: Tarciso, Tadeu, André, Iura e Éder.
Com a camisa do Flamengo, Tadeu Ricci fez 101 partidas (62 vitórias, 23 empates e 16 derrotas) e marcou 14 gols, segundo consta no “Almanaque do Flamengo”, de Roberto Assaf e Clóvis Martins.
Por Sergio Lima.