Fonte Foto – https://www.facebook.com/P.MUNIC.SFS/photos/a.326879814097818/673585779427218.
Aproveitamos a presença do nosso eminente e nobre amigo o Dr. Osvaldo Tetaze Maia e sua família, em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, que estavam celebrando o aniversário de 516 anos da cidade, onde ele atua brilhantemente, como advogado e conceituado empresário, para nos acompanhar e ajudar mostrar, pontos turísticos e contar sobre algumas das lendas que compõem o folclore do município de São Francisco do Sul, a terceira cidade mais antiga do Brasil. Temos o grande prazer de registrar, que o nosso ilustre amigo Dr. Osvaldo Tetaze Maia, que é amante da fotografia, foi premiado pelo Site viewbug.com, como a melhor fotografia do mês. A foto premiada, é a que está acima.
Fonte Foto – Arquivo pessoal do Dr. Osvaldo T. Maia – (Dr. Emerson Gomes, Rose Maia, Osvaldo Maia, Camila Maia e Dr. Ednilson Piola.)
Fonte Foto – Arquivo pessoal do Dr. Osvaldo Tetaze Maia – ( Rose Maia, Camila Maia)
São Francisco do Sul celebra um aniversário no dia 5 de janeiro e o outro no dia 15 de abril. O primeiro faz com que a cidade seja chamada, muitas vezes, de “a terceira mais antiga do Brasil”. É nesta data que, supostamente, a cidade tenha sido “descoberta”, em 1504.
Fonte Foto – Arquivo Pessoal do Dr. Osvaldo Tetaze Maia.
Já em 15 de abril, São Francisco do Sul foi elevada da categoria de “villa” a cidade, e isso ocorreu apenas em 1847. Esta é a data oficial de aniversário, e o marco inicial para contagem da idade da cidade. Quando abril chega, São Chico sedia a Festilha – Festa das Tradições da Ilha, com shows, bailes, apresentações de grupos folclóricos e barraquinhas com comidas típicas.
Fonte Foto – Arquivo Pessoal do Dr. Osvaldo Tetaze Maia.
O Museu Nacional do Mar, é um museu brasileiro, localizado na cidade de São Francisco do Sul, em Santa Catarina.
O museu foi criado em 1993, com recursos do programa de investimentos estratégicos do governo do estado de Santa Catarina e da prefeitura municipal e com a permanente participação do IPHN. O Museu Nacional do Mar nasceu com a revitalização dos grandes armazéns da empresa Hoepcke, abandonados há mais de vinte anos. O local, que abriga grande diversidade de embarcações brasileiras, foi revitalizado entre 2003 e 2004.
Fonte Foto – Wikipédia, a enciclopédia livre. Museu Nacional do Mar.
Vejam o vídeo – Fonte YouTube .
Travessia do Oceano Atlântico pelo navegador Amyr Klink completa 30 anos.
O Barco Paraty foi doado pelo Amyr Klink, para o Museu Nacional do Mar, de São Francisco do Sul.
Fonte Foto – Arquivo Pessoal do Dr. Osvaldo Tetaze Maia.
Fonte Fotos – Wikipédia, a enciclopédia livre – Museu Nacional do Mar.
A finalidade do museu é valorizar a arte e o conhecimento dos homens que vivem no mar. São embarcações originais de todo o país, várias delas configurando alguns dos mais expressivos barcos tradicionais em todo o mundo. Jangadas, saveiros, canoas, cúteres, botes, trineiras e baleeiras são alguns deles.
Fonte Foto – Fonte Foto – Arquivo Pessoal do Dr. Osvaldo Tetaze Maia..
Organizado por temas, o Museu Nacional do Mar contextualiza história e uso das peças em exposição. Um exemplo disso é a sala da Amazônia, ambientada com um espelho d’água e decorada, pexes-boi, vitória-régias, e botos, ilustrando o cenário para as canoas indígenas daquela região.
Fonte Foto – Arquivo Pessoal do Dr. Osvaldo Tetaze Maia.
Algumas das lendas que compõem o folclore do município de São Francisco do Sul.
A lenda da carroça sem cavalo
Nas noites de inverno, quando o frio nevoeiro que vinha do mar descia sobre a cidade, as pessoas que moravam em uma certa rua de São Francisco, denominada hoje Rua Dez, eram acordadas nas altas horas da madrugada, com o barulho de uma inconveniente carroça.
Fonte Foto – https://www.google.com/search?q=Eciclopediaa+Livre+ +A+lenda+da+carro%C3%A7a+sem+cavalo&rlz=1C1GCEA_enBR756BR756&sxsrf=ALeKk02uA1frLSWutyQYQ244pNq7y-XDYA:1618586776523&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiE8ejOiYPwAhXzGbkGHSGkBGQQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1366&bih=568#imgrc=msNGMfn3-QTdAM
Essa carroça se locomovia de forma tão lenta, que os moradores, já irritados, levantavam-se de suas camas para verificar o que estava acontecendo. Quando abriam as janelas de suas casas para espiar quem era o responsável por tamanho incômodo, tinham um tremendo susto. A carroça não tinha cavalo! Dentro da carroça, panelas velhas, baldes amassados, chaleiras e bules, alguns pendurados no lado de fora da carroça, eram os responsáveis pelo tremendo barulho. As pessoas escondiam-se em suas casas, assombradas com tamanha manifestação do outro mundo, esperando que a carroça e o barulho desaparecesse lá longe.
A lenda da escrava Maria
Nos anos em que a escravidão era a responsável pela movimentação da economia francisquense, uma escrava chamada Maria, sem entender a razão pela qual foi tirada de sua gente, e trazida a um mundo estranho onde era espancada no pelourinho, o ódio crescia em seu coração. Maria teve um filho com um escravo da mesma fazenda, mas não queria que seu pobre filhinho tivesse o mesmo destino que ela.
Fonte Foto – https://www.google.com/search?q=Lenda+Uma+fazenda%2C+em+Sao+Francisco+do+sul&tbm=isch&ved=2ahUKEwjx7_mMnoPwAhXTMLkGHU5CBRIQ2-cCegQIABAA&oq=Lenda+Uma+fazenda%2C+em+Sao+Francisco+do+sul&gs_lcp=CgNpbWcQA1CIkQZY26MGYOipBmgAcAB4AIABgwGIAd0FkgEDMC42mAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=E8J5YLGaINPh5OUPzoSVkAE&bih=568&biw=1366&rlz=1C1GCEA_enBR756BR756&hl=pt-BR#imgrc=bz2SsXSDIn2qcM.
Ela estava decidida a fugir. Um dia, antes do sol nascer, Maria juntou as poucas coisas que tinha naquela fazenda infeliz, e com seu filho nos braços, partiu rumo a liberdade. Mas seu senhor não estava disposto a deixa-la ir em paz. Maria estava desesperada. Para onde fugir? Avistou, ao longe, o Morro da Cruz, e partiu em sua direção. Ao pé da montanha, Maria decidiu que não daria chance ao senhor da fazenda de faze-la sofrer outra vez ou seu filho.
Fonte Foto – https://www.google.com/search?q=Lenda+Uma+fazenda%2C+em+Sao+Francisco+do+sul&tbm=isch&ved=2ahUKEwjx7_mMnoPwAhXTMLkGHU5CBRIQ2-cCegQIABAA&oq=Lenda+Uma+fazenda%2C+em+Sao+Francisco+do+sul&gs_lcp=CgNpbWcQA1CIkQZY26MGYOipBmgAcAB4AIABgwGIAd0FkgEDMC42mAEAoAEBqgELZ3dzLXdpei1pbWfAAQE&sclient=img&ei=E8J5YLGaINPh5OUPzoSVkAE&bih=568&biw=1366&rlz=1C1GCEA_enBR756BR756&hl=pt-BR#imgrc=bz2SsXSDIn2qcM
Subiu a montanha, e lá de cima viu toda a Ilha. Uma bela visão. Abraçou seu filho com força, olhou uma vez mais ao seu redor e atirou-se no espaço vazio. Durante alguns segundos, parece que a paz reinou em sua vida, mas isso terminou no momento em que seu corpo tocou as pedras. O sofrimento acabara. O Criador, com pena da pobre escrava, transformou-a numa linda orquídea, que floresce todas as manhãs, quando um lindo beija-flor de asas douradas, seu filho, vem beijá-la com carinho.
A lenda da Ilha do Cação
Há muitos anos atrás, viviam dois irmãos muito unidos, que pescavam e trabalhavam na lavoura juntos. Um desses irmãos estava noivo e prestes a casar. Em uma ilha, que hoje é chamada Ilha do Cação, resolveram os dois irmãos iniciar uma nova lavoura de feijão. E obtiveram grande êxito, levando-os a dobrar a área de plantio. Numa de sua inspeções pela lavoura, encontraram uma parte destruída. Sem entender o que havia ocorrido, os dois irmãos replantaram a área e voltaram no dia seguinte. A plantação havia sido destruída novamente. Decididos a descobrir quem estava atrapalhando seu trabalho, replantaram o feijão e, escondidos, ficaram de tocaia.
Fonte Foto – https://www.google.com/search?q=Enciclop%C3%A9dia+Livre+ ++A+lenda+da+Ilha+Redonda+Sao+Francisco+do+sul&tbm=isch&ved=2ahUKEwiZ652LmYPwAhWftJUCHUwaAx0Q2-cCegQIABAA&oq=Enciclop%C3%A9dia+Livre+++A+lenda+da+Ilha+Redonda+Sao+Francisco+do+sul&gs_lcp=CgNpbWcQA1DsyQdYv84IYNTXCGgCcAB4AIABqAGIAZQikgEEMC4zNZgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=img&ei=0bx5YNm-LZ_p1sQPzLSM6AE&bih=568&biw=1366&rlz=1C1GCEA_enBR756BR756&hl=pt-BR#imgrc=TxAZbafE58IXeM.
A noite, uma grande lua iluminou toda a baía. O silêncio era total. De repente, ouviu-se um forte barulho vindo do mar, as águas tornaram-se revoltas. Os irmãos estavam tremendo de medo, quando viram sair do meio das águas duas enormes serpentes, que rastejaram em direção a plantação, destruindo tudo no seu caminho. Quando a luz da lua cheia bateu sobre as serpentes, uma transformação ocorreu. As serpentes foram transformadas em duas belas moças, que assustadas ao perceber a presença dos irmãos, tentaram fugir em direção ao mar. Uma delas fugiu, mas a outra foi presa por um dos jovens, que ao tocar a moça, ouviu essas palavras: “Você quebrou meu feitiço e agora me pertence!” O rapaz ficou apavorado, pois estava de casamento marcado. Mas a moça encantou o rapaz, que voltou ao continente, desfez seu noivado, e voltou para os braços de sua misteriosa amada, com quem deu início a uma família cujos descendentes foram muito influentes na sociedade francisquense.
Fonte Foto – Wikipédia, a enciclopédia livre.
A lenda da Ilha Redonda
Em São Francisco do Sul há uma ilha, chamada pelos pescadores de Ilha Redonda devido ao seu formato. Conta-se que era muito piscosa, atraindo pescadores de vários locais. Entretanto, poucos tinham a coragem de permanecer na ilha à noite, pois dominados pelo medo e o mistério que rondava a ilha ao anoitecer, lançavam suas embarcações ao mar e fugiam apavorados. Os que lá permaneciam, contavam que em noites de lua cheia, exatamente a meia-noite, quando o silêncio era quase fantasmagórico, ouvia-se a distância um solitário lenhador a abater árvores com seu machado. Meia hora depois, o “Lenhador”, como passou a ser conhecido, recolhia seu machado e o silêncio tomava conta da Ilha Redonda novamente.
Fonte Foto – Wikipédia, a enciclopédia livre.
No dia seguinte, pela fúria com que o “Lenhador” havia trabalhado na noite anterior, todos esperavam encontrar uma grande área desmatada, mas espantavam-se, pois não havia sequer uma árvore lançada ao solo por toda a ilha. Muitos, que não acreditavam nas histórias contadas por aqueles que ouviram o furor do machado do “Lenhador”, iam passar uma noite na ilha e voltavam contando que realmente, em noites de lua cheia, ouvia-se nitidamente o som do machado afiado contra as árvores.
A lenda da roseira
Em uma fazenda, na Ilha de São Francisco do Sul, havia uma menina muito simpática e inocente, que morava com seus tios, pois ainda jovem, seus pais haviam falecido. Eles a tratavam mal, pois a consideravam um empecilho. No caminho que levava até a fazenda havia uma roseira, que teimosamente engatava no vestido da menina, rasgando um pedaço, toda vez que ela se dirigia para a escola ou retornava para sua casa. Como aquela situação continuava a persistir, a menina, já aborrecida, resolveu queixar-se aos seus tios. Estes não deram muita importância ao fato, e mandaram-na passar longe da roseira e assim evitar o problema.
Fonte Foto – Wikipédia, a enciclopédia livre. Uma Roseira.
Assim a menina fez no dia seguinte. Quando estava passando a uma certa distância da roseira, qual a surpresa da menina, quando um galho atravessou seu caminho e rasgou novamente um pedaço de seu vestido. Assustada, a menina voltou apressada para a fazenda chorando, e contou o sucedido aos seus tios, que prometeram resolver o caso no dia seguinte. No outro dia, foram até o local em que se encontrava a roseira, e com um machado, cortaram a planta até a raiz.Embaixo da raiz, encontraram surpresos, um grande recipiente repleto de moedas de ouro. Com as moedas, tornaram-se grandes proprietários de terras na região, mas enviaram a menina embora sem nenhuma das moedas encontradas graças a ela.
Outras Histórias
O Pão de Açúcar
No centenário de elevação à categoria de cidade, (15 de Abril de 1947), foi erguida uma réplica em concreto, no Morro do Pão de Açúcar. O Morro da Cruz é o nome de uma outra elevação da Ilha de São Francisco, a qual se localiza no bairro do Paula.