Ex-Irmãos, mas Viva a Croácia!

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1975

Por Osvaldo Tetaze Maia

(Rakitic e Rodric) – (Vlade Divac e Drazen Petrovic)

No Brasil nascemos escutando que ‘Deus é brasileiro’, pois aqui não temos guerra e grandes catástrofes, vulcões e terremotos, e por aí vai. Guerras então, somente nos lembramos da participação dos Pracinhas na segunda guerra mundial na Itália, ah, e a guerra do Paraguai, há mais de cento e cinqüenta anos, e que quase ninguém sabe o motivo e nem quando ocorreu. Com o encerramento de mais um Mundial de futebol e com a imprevisível final entre França e Croácia, quero aqui relembrar uma lição que o esporte mais uma vez nos deixou.

A Croácia hoje é motivo de orgulho de seu povo e de admiração do resto do mundo devido a sua campanha na Copa da Rússia, e definitivamente a colocou na “bucket list” das viagens, em tradução livre, “coisas a fazer antes de morrer”, de quem ainda não conhece o país. A França foi a merecida campeã da Copa do Mundo de Futebol de 2018, e também é repleta de história e um dos países mais visitados do mundo, mas a ‘coqueluche’ atual, a ‘bola da vez’, passou a ser a Croácia.

Equipe francesa Bi-Campeã Mundial de Futebol

O esporte é uma fonte inesgotável de histórias de aproximação e união entre os povos, e um dos fatos mais marcantes contei no texto anterior (Trégua de Natal), entretanto, é necessário conhecer um pouco da história da Croácia e de dois dos maiores jogadores de basquete da antiga Yugoslávia, Vlade Divac (Sérvio) e Drazen Petrovic (Croata), para compreender a mensagem transmitida por Rakitic (Croata) a Djokovic (Sérvio) dias antes das finais da Rússia e do Torneio de Tênis de Wimbledon em Londres.

Seleção de Basquete Iugoslava final anos 80

A Croácia é hoje um dos sete estados independentes que surgiram após a derrubada da antiga Iugoslávia em 1992, devido à queda do comunismo no final da década de 80, e sob qualquer aspecto, uma ‘viagem’ mesmo que seja através de fotos, faz com que você deseje se transportar imediatamente a cada uma daquelas paisagens maravilhosas.

Relação dos países que compõe a área da antiga Iugoslávia

Portanto, o território da Iugoslávia que tem uma área de cerca de dez por cento menor que o estado de São Paulo, é formado hoje pela Sérvia e Montenegro, Croácia, Eslovênia, Macedônia e Bósnia Herzegovina. Em 2006 Montenegro se tornou outra nação independente sendo reconhecida pelas organizações internacionais, e em 2008 foi desmembrada outra República, Kosovo, a qual também declarou sua independência da Sérvia, gerando uma disputa diplomática para determinar se Kosovo poderia ser legalmente reconhecida com um Estado independente. Até gora Kosovo ainda não é membro das Nações Unidas, porém 115 países, incluindo os Estados Unidos e vários membros da União Européia reconheceram Kosovo como uma nação independente e soberana.

Belgrado – Sérvia

Montenegro

Zagreb – Croácia

Liubiania – Eslovênia

Skopie – Macedonia

Pristina – Kosovo

                                             Sarajevo – Bósnia                                                               

         Sarajevo – Bósnia

Assim, onde era a Iugoslávia, no mesmo território existem hoje sete países, Sérvia, Montenegro, Croácia, Eslovênia, Macedônia, Kosovo e Bósnia Herzegovina. A similaridade dos idiomas e a longa história de convivência como uma só nação ainda mantém muitas ligações entre a população de cada novo país, muito embora as políticas e normas de cada território busquem uma identificação própria, principalmente quanto ao idioma. O idioma Sérvio e Croata é linguisticamente o mesmo, com algumas variantes literárias e de escrita impostas pelos governos nas regiões onde predominava outras línguas, como a Eslovênia e Macedônia, e atualmente existem padrões lingüísticos para a Bósnia, Croácia, Montenegro e Sérvia.

Mapa da Iugoslávia no final década de 80

Mapa do território com os países atuais

Quando se fala nesse assunto, a primeira coisa que vem a memória é a guerra da Bósnia,como ficou conhecida e que perdurou de Abril de 1992 a Dezembro de 1995 em plena Europa, e depois de pouco mais de quatro décadas do fim da segunda guerra, voltaram a ocorrer as atrocidades de um grande conflito mundial dentro do território Europeu.

No ‘meu’ pacote de viagens obrigatórias já estão incluídas todas as paisagens acima, mas fica difícil imaginar que quase todas aquelas vistas maravilhosas foram completamente destruídas em pouco mais de três anos de guerra, e a Croácia de hoje, com seu futebol exuberante e de garra, talvez possa ter deixado uma mensagem de garra e de conservação da união entre os povos.

Sarajevo capital da Bósnia em 1994

Sarajevo em dois tempos

A título de ilustração do tema de hoje, contarei a história dos dois maiores jogadores de basquete das décadas de 80 e 90, Vlade Divac (Sérvio) e Dražen Petrović (Croata), na época somente Iugoslavos.

Ah, qual o propósito de postar um tema sobre basquete logo após uma final estonteante de Copa do Mundo de futebol, poderão dizer!

Não digam nada, pois por mais que editasse aqui um tratado sobre o assunto, jamais poderia descrever a magnitude dos fatos que envolveram a vida desses dois desportistas, (por mais que tente, não consigo chamar de “basquetebolistas”), e agora com a Croácia tornando-se o centro das atenções mundiais, é tema obrigatório assistir (ou rever) o documentário “Once Brothers” da ESPN, e chorar muito com uma das mais comoventes histórias que a vida às vezes proporciona a certos indivíduos.

“Once Brothers”, em tradução livre, “Eram uma vez Irmãos”, é um documentário esportivo de 2010 sobre a vida desses dois atletas, um Croata e outro Sérvio, escrito e dirigido por Michael Tolajian, e foi co-produzido pela ESPN e pela NBA Entertainment para a Série “30 for 30” da ESPN.

Divac e Petrovic jogaram juntos pela seleção de basquete Iugoslava de 1986 a 1990, e eram amigos próximos. A Iugoslávia era uma das três potências mundiais do basquete até 1990, ganhando medalha de ouro em Moscou em 1980, e mais 3 de prata e 1 de bronze somente nos jogos Olímpicos de verão, e inúmeras outras medalhas em campeonatos mundiais, europeus, e seus jogadores eram considerados os melhores do mundo.

Foram os dois primeiros Europeus a serem contratados pela gigante NBA. O Croata Petrovic jogava pelo NETS de Nova York, quando em férias em 1993 faleceu em um acidente de carro na Alemanha, e o Sérvio Divac jogou sua última temporada em 2004/2005 pelo Los Angeles Lakers.

Contam que se não tivesse eclodido a guerra da Bósnia em Abril de 1992, a seleção Iugoslava de basquete seria a única que poderia desbancar o “Dream Team” americano naquele ano nas Olímpiadas de Barcelona!

Divac e Magic Johnson

 Petrovic

A Iugoslávia foi comandada pelo General Josip Broz Tito até sua morte em meados dos anos 80, quando então começou a entrar em um debate entre extremistas Sérvios e Croatas, fazendo crescer a figura de mais um tirano, Slobodan Milosevic na Sérvia, o qual se tornou a maior figura política promovendo o nacionalismo Sérvio, modificando a Constituição da Sérvia e permitindo a independência de Kosovo como seu primeiro ato como líder Sérvio.

Devido ao extremo nacionalismo Sérvio que Milosevic começava a impor em seu território, além de manter duramente o controle sobre o território de Kosovo, outros territórios também começaram a reivindicar sua independência, incluindo a Bósnia.

Foi o estopim do conflito, pois durante a ruptura total da Iugoslávia no início de 1992, Bósnia Herzegovina declarou sua independência. Muitos Sérvios que viviam na Bósnia se opuseram a isso e proclamaram sua própria República Sérvia nos territórios que eles controlavam.

Infelizmente para os dois amigos Vlade Divac (Sérvio) e Drazen Petrovic (Croata), os conflitos fizeram com que cada um ficasse do lado de seu povo, separando-os inclusive de contatos quando ambos jogavam na NBA durante o período da guerra.

Drazen Petrovic foi vítima de um acidente de carro em 1993 na Alemanha e não viu o fim da guerra, assim como nunca voltou a falar com seu amigo de seleção, e Vlade Divac lamenta até hoje não ter tido a oportunidade de se reconciliar com seu grande amigo.

Modric hoje e com 10 anos de idade na guerra da Bósnia.

A mensagem transmitida ao mundo pelo Croata Rakitic, um dos grandes jogadores desse mundial, ao Sérvio Djokovic, um dos maiores jogadores de tênis da história, antes das duas finais de domingo na Rússia e na Inglaterra no torneio de tênis de Wimbledon, é mais uma demonstração de que o esporte efetivamente une as nações e seus povos.

Rakitic: Nós somos seres humanos, primeiro e principalmente, e nós temos que tentar deixar a história para trás.

O Tenista Sérvio Djokovic entre os amigos Croatas Modrich e Subasic a sua direita e Rakitic e Perisic à sua esquerda.

O documentário “Once Brothers” da ESPN certamente fará o espectador reflexionar sobre tudo, menos sobre o basquetebol, e se emocionar muito também, pois retrata a relação de dois homens, dois atletas do mesmo esporte, dois amigos de juventude e da seleção nacional de seu país, e que inesperadamente se vêem obrigados a cortar uma relação por causa de uma estúpida guerra, como se existisse outro tipo de guerra, pois simplesmente um era Croata e o outro Sérvio.

No Brasil temos o Sérvio Petkovic há mais de duas décadas já radicado em nosso país, e que atuou em vários clubes brasileiros e hoje é figura pública e adorado por todos os brasileiros.

Petkovic no Flamengo

 Petkovic no Fluminense

Em Zagreb, capital da Croácia há uma enorme estátua em bronze deDrazen Petrovic

Enquanto Vlade Divac, o Sérvio e Drazen Petrovic, o Croata, brilhavam nas quadras da Europa e dos Estados Unidos no início dos conflitos dos Balcãs, as crianças Modric, Corluka, Mandzukic e Lovren, viram seu mundo desmoronar com a crueldade da guerra.

Modric teve o avô assassinado, Lovren perdeu um familiar, Corluka fugiu do massacre na Bósnia, Mandzukic emigrou para a Alemanha, e de igual forma toda uma nação sofreu com as atrocidades de mais uma guerra, e pouco mais de vinte anos depois temos que saudar a frase do craque Croata Luka Modric quando disse há pouco tempo:

“Você tem que entender uma coisa sobre o povo croata. Depois de tudo o que aconteceu, depois da guerra, somos mais fortes, mais duros”.

Luka Modric não teve uma infância tranqüila, assim como outros companheiros de seleção, pelo contrário, os tiros e as bombas eram freqüentes pois a guerra da Bósnia, com menor tempo de duração e dentro de um só país, foi tão cruel quanto a segunda guerra mundial, pois o processo de independência de cada nação foi bastante cruel.

Luka Modric é um dos croatas que viu a guerra influenciar sua rotina. Seu primeiro nome veio é homenagem ao avô, mas as lembranças dele terminam em uma tragédia, pois viu seu avô Luka ser assassinado por rebeldes Sérvios perto de onde morava, no norte do país, e com seis anos na época, ainda viu sua casa ser incendiada.

Casa onde Modric vivia na infância

Por conta do incidente, Modric e sua família retornaram à cidade natal do jogador em Zadar, como refugiados. Eles passaram a morar em um abrigo para refugiados, o Kolovare Hotel. Ali, o meia do Real Madri teve seus primeiros contatos com a bola.

O camisa 10 da Croácia, que passou a viver num ambiente sem luz elétrica ou água corrente, cresceu num meio nada agradável, porém, afirmou que a infância de dificuldades serviu de motivação para seu crescimento e ainda acrescentou que a força dos croatas vem deste passado difícil.

“O que nós passamos não foi fácil. A guerra nos fez mais fortes. Nós não somos pessoas fáceis de quebrar. É difícil nos quebrar. E há uma determinação para mostrar isso. Para mostrar que podemos ter sucesso” – disse em entrevista ao “Daily Mail”.

Hoje a história triste e macabra dos jogadores da seleção de futebol da Croácia, mas que teve um final feliz é contada nos quatro cantos do mundo, e certamente ficará marcada na mente de milhões de amantes do futebol, ao contrário da história dos seus conterrâneos do basquete que podemos dizer que foi um conto de fadas às avessas, porém, ambas ficarão marcadas eternamente em nossas mentes.

Drazen Petrovic na NBA

Drazen Petrovic na NBA

 

Por Osvaldo Tetaze Maia.

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BIOGRAFIA ****** Sérgio Lima, ex-jogador profissional de futebol, natural de Campos dos Goytacazes, começou sua carreira no Americano onde jogou em todas as categorias e foi campeão Estadual no ano de 1969. Em 1970, transferiu-se para o juvenil do América do Rio, tornando-se artilheiro da Taça Guanabara de 1973 e vice-artilheiro brasileiro Carioca de 1973. Em 1974, sua história foi ilustrada luxuosamente com o Internacional de Porto Alegre, Hexa Campeão Gaúcho invicto. Em 1975, formou um excelente time do Guarani de Campinas, com grandes jogadores, Ziza, Amaral,Renato, Miranda, Davi, Alexandre Bueno, Edinaldo, Erb Rocha, Sergio Gomes, Hamilton, Rocha. que foi base do Campeão em 1978. Em 1976, transferiu-se para o futebol mexicano onde ficou por 8 anos: Club Jalísco, e Atlas Fútbol Club ambos da cidade de Guadalajara, Morélia da cidade de Morélia, Michoacan e Union de Curtidores da cidade de Leon, Guanajuato. Em 1984, retornou ao Brasil para o Botafogo do Rio. ****** Em 1985 foi contratado pelo Cabofriense, da cidade de Cabo Frio,estado do Rio, onde encerrou sua carreira. Presente em Guadalajara na Copa do Mundo 1986 no México, trabalhou como comentarista esportivo na rádio local chamada "Canal 58" de Guadalajara. Após a copa do Mundo de 1986, começou sua trajetória de 30 anos, nos Estados Unidos da América,, onde foi convidado pela Universidade de Houston Texas, através do seu responsável o excelentíssimo Professor Franco para participar como instrutor do “Cugar Soccer Summer Camp” durante duas semanas. Na sequência, depois de várias participações, em diferentes Soccer Camps no Texas, fundou, oficializou e legalizou a Brazilian Soccer Academy com o apoio espetacular do grande amigo Skip Belt. Com experiência de muitos anos dentro do campo, passou conhecimento e os fundamentos básicos do futebol do Brasil para um número incontável de jovens americanos. ****** Convidado pelo consulado Mexicano, idealizou e apresentou o projeto Houston Soccer After School Program para City of Houston Park and Recreation em 1994, para benefício de crianças e jovens entre 6 a 17 anos. Isso ocorreu na área metropolitana da cidade, onde concentrava a grande maioria de crianças e jovens negros e mexicanos, na época estavam com extremo e grande problema social que os envolvia com drogas e as abomináveis gangues. Desafio aceito, e o programa foi desenhado, aproveitando a infraestrutura dos Parks da cidade. O passo a passo foi dividido em três fases básicas: 1 - Criou-se liga em cada Park, onde havia jogos entre eles. 2 – Todos os meses havia Torneios entre todos os Parks. 3 - Criou-se seleções para jogarem contra jovens das outros áreas, e diferentes estados, sempre cuidando com os mínimos detalhes dos dispositivos e ensinamentos básicos do respeitado futebol do Brasil, para atrair e motivar a todos. O requisito principal era estar e manter boas notas e presença na escola, para desfrutar dos benefícios, recebendo gratuitamente todos os materiais de primeira linha doados por um conhecido patrocinador. Finalmente, aos 17 anos tinham a oportunidade de receber uma bolsa de estudos para ingressar em uma universidade americana. Foi apresentado e aprovado e Sérgio se transformou em funcionário público da cidade de Houston por 17 anos, até a sua aposentadoria. Muitíssimos jovens foram beneficiados pelo programa mudando radicalmente suas vidas, as drogas e gangues desapareceram. Sérgio fez o curso de treinador da Federação Americana de Futebol, recebendo a "Licença National B' e assumiu como Coach principal da South Texas Soccer Select Team Open Age From 1994 to 1996, tornando-se o primeiro treinador brasileiro e negro "Afrodescendente" a dirigir a Seleção do Sul do Estado do Texas. ****** No ano de 1992, Fundou o Jornal Vida Brasil Texas, tornou-se editor, onde ficou por 28 anos, sendo 24 anos impressos e os últimos 4 anos digital em português. Fundou em 2004, a Revista Brazilian Texas Magazine, é seu Editor . A revista até 2015 foi impressa, em 2016, passou a publicação digital em inglês. ****** 1 - Compositor, teve participação do CD Brasil Forever 1997 da Banda brasileira no criada no Texas em 1993 com finalidade de promover a cultura do Brasil. Banda “Atravessados de Houston” – Texas, com tiragem de 10 mil CDs. Sérgio Lima teve a participação com 10 músicas 8 autorais e mais duas com parcerias. 2 - Compositor da música “I Love Rio”, escrita e inglês em homenagem ao Rio de Janeiro, com a luxuosa interpretação da excelente Elicia Oliveira em ingrês (Está disponível no YouTube). https://www.youtube.com/watch?v=l39hfwOkyYU&t=18s ****** Representou a comunidade brasileira do Texas na I Conferência “Brasileiros no Mundo”, realizada em maio de 2008, com uma extrema característica acadêmica. ****** A II Conferência “Brasileiros no Mundo”, realizada em outubro 2009, se desenvolveu com uma acentuada conotação política, tornando, em certos momentos, o diálogo tenso, desconfortável e, até certo ponto, cansativo, devido à falta de elasticidade de algumas lideranças, acostumadas, creio, a pontuar e determinar o rumo das conversas e decisões, em suas áreas ou comunidades no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, de iniciativa da Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG, órgão ligado ao Ministério das Relações Exteriores – MRE. ****** Sérgio criou o espaço Brasil especial na Biblioteca central da cidade de Houston e conseguiu doações de livros de algumas instituições das comunidades brasileiras de outros estados americanos para compor o espaço. Recebeu o Prêmio Brazilian International Press Ward, por 3 vezes, em reconhecimento pelos trabalhos como editor do Jornal Vida Brasil Texas em português, e revista Brazilian Texas Magazine em inglês – 2011. ****** ORIGINAL ARTICLE “AFRO DECENDENTES NA MÍDIA BRASILEIRA”. You are a winner for the 15th Annual Brazilian International PRESS AWARDS. Your outstanding performance and contribution for the Brazilian Culture was recognized by the Media and Cultural Leaders of the Brazilian Community in the United States. Join us for the 15th celebration of the Brazilian Cultural presence in the U.S. The Award Ceremony will be held at the Cinema Paradiso • Fort Lauderdale May 3rd 2012.

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