Grande! Grandíssimo! Bebeto, canta aí, você é demais, milhares de pessoas estão, rezando e torcendo por você, esperando que estejas bem, que volte para que todos possam receber, com a sua presença e através da sua música, a energia da sua força, a grandeza, e o brilho da sua luz diferenciada.
Conto esta pequena história, da última vez que encontrei Bebeto, cantor, amigo, músico excepcional, dono do maior swíng da música popular brasileira, sua música tem selo próprio inconfundível, é definido pela sua voz suave e melodiosa, não deixando ninguém ficar parado ao ouvi-lo ou assistir os seus shows.
Em uma certa sexta feira, eu estava de férias no Brasil, recebi um telefonema do grande amigo Walter Ribeiro, “Waltinho”, ser humano maravilhoso e amigo familiar de muitos anos, tanto quanto, Liétte e Roberto Ribeiro, de quem ele foi empresário. Disse Waltinho! Sergio, estamos esperando você, eu Bebeto, e também
quem prometeu chegar é o nosso amigo Edu Coimbra, Eduzinho, super craque do nosso America, ele nos disse, que quer ver você. Sergio estamos no “Meia Tigela” no Recreio dos Bandeirantes, um lugar simples, mas extremamente familiar e agradável, onde se come uma feijoada dos Deuses.
Respondi, ok! Passaram-se meia hora, eu Tadeu meu irmão, PC Lima, Liminha, meu filho Leandro, e a esposa Ivonete, chegamos lá, pois estávamos na área, fomos para celebrar a vida com este fantástico ser humano, Bebeto o Rei do Baile.
Estando lá, recebemos um telefonema do Edu, dizendo que infelizmente não poderia comparecer, pois teve uma emergência, sentimos pela ausência do baixinho, mas continuamos. Nosso encontro foi sensacional, comemos bebemos e demos muitas rizadas, felicidade total.
Após o almoço antes de sairmos, era mais ou menos meio dia, fomos convidado pelo Bebeto para assistir seu show de noite, em Paracambi, Rio de Janeiro. Eu aceitei, pois nunca tinha assistido seus shows, ao vivo, e sim sempre, pela TV. Cheguei em sua belíssima cobertura, no Recreio dos Bandeirantes, 8 da noite, papeamos, demos sequência a resenha, falamos sobre futebol, música, a vida nos Estados Unidos etc. Até chegar a hora da sairmos para o show.
Entramos na sua confortável, Van da Mercedez e saímos do Recreio dos Bandeirantes rumo a Paracambi. Creio que o percurso durou 45 minutos, ou 1 hora, não lembro bem. Pronto, chegamos a Paracambi, na entrada da rua que nos levava em direção a grande praça, onde seria realizado o show, eu ia observando o carinho das pessoas, quando se davam conta e reconhecia a Van do Bebeto. O motorista tinha que conduzir bem devagar, pois todos gritavam o nome do artista, e tocavam com as mãos sutilmente na Van. Bem na nossa frente tinha um cidadão eufórico, diferenciado, parecendo que era um Abre-alas, ia zanzando de um lado, para o outro, alegre dando a impressão, ter ingerido algo forte, e alegremente nos ia indicando o caminho. Por fim chegamos ao local, uma grande praça super lotada, os organizadores nos conduziram para um camarim, pequeno mas, charmosamente improvisado, atrás do palco, extremamente comodo, recinto e acomodações, acima do esperado por mim, mesa farta, bebidas e comidas, tratamento VIP.
Bebeto neste meio tempo recebia muita gente, tirava fotos, respondeu algumas perguntas dos fans que fizeram fila até conseguir entrar para se deleitarem ao abraçar, e beijar o artista. Ok! hora do show, o auxiliar entrou e entregou a Guitarra ou violão elétrico para o Bebeto eu ali olhando, ele dá umas dedilhadas, faz alguns acordes, ri! e diz Ok! Vamos, Sergio? Eu surpreso, ri, e disse vamos. Saímos do camarim e na subida do palco tomei outro rumo ele riu e disse , Sergio pode chegar, fica aqui no palco, eu disse não meu amigo, vou assistir daqui do lado de fora do palco, ele riu outra vez e continuou caminhando.
Eu rapidamente consegui um lugar bem ao lado do palco, com visão total do grande público, amontoado na praça. De repente uma voz estridente anuncia, com vocês! Bebeto, Bebeto, Bebeto o rei do baile. Caramba! aí entra um cidadão, todo de branco com um violão, ou guitarra em punho, já cantando uma música maravilhosa, e o povo, público, galera, como queiram, veio a a baixo, foi uma loucura.
Eu pasmo, incrédulo, o cara era grandão, alto diferente, brilhoso, brilhante, não era aquele do restaurante, da feijoada, da cobertura, do ônibus e do camarim! aquele era outro sujeito. Surpreso e arrepiado, fui tratando de entender, música, pós música, Bebeto, artista genial, fantástico, maravilhoso. Ele cresce no palco, eu vi! ninguém me contou, fica enorme, como disse anteriormente, fica diferente, tem o dom divino de levar muita alegria e felicidade para milhares de pessoas, por isso creio que ele recebe esta força, esta luz diferenciada, da mais profunda benção de Deus. Em um destes momentos ele gritou meu nome, e me apresentou para o público, apontando para o lugar onde eu estava, o publico aplaudiu, eu fiquei sem graça, mas feliz pela distinção e carinho do meu amigo. Terminou o show, com muitos aplausos gritos eufóricos, de bis. Saímos, eu não contei para ele sobre minhas visões, ele estava feliz com o resultado do show.
Paramos em um local conhecido onde vendem, um delicioso cachorro quente, na beira da estrada no caminho da via Dutra, perto de São João de Meriti. Lanchamos, papeamos, e já era creio 4.30 da matina, voltamos ele ficou em seu AP, no Recreio e mandou seu motorista me levar para Tijuca, até na minha casa.
Grande Bebeto, você é demais, milhares de pessoas estão rezando e torcendo, por você, esperando que melhores e volte, para que todos possam receber, com a sua presença, através da sua música, o brilho a força da sua energia, a grandeza e a luz diferenciada.