Fonte foto – https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202408/nas-redes-sociais-ministras-celebram-feito-dourado-de-rebeca-andrade
Por Sergio Lima.
O OURO DO BRASIL TAMBÉM É NEGRO
Um espetáculo, um dia histórico, em que a nossa magistral atleta Rebeca Andrade deu um show de talento esportivo, e de representatividade como mulher e negra brasileira. Mostrou para o mundo a sua genial performance, inigualável. Entrou para a história como a maior medalhista do Brasil em Olimpíadas. Para abrilhantar a noite e torná-la ainda mais inesquecível e legendária, houve o magnífico e carinhoso gesto de duas outras geniais atletas, as norte-americanas Simone Biles e Jordan Chiles, sendo a primeira considerada a maior ginasta do mundo. O importante é que, juntas, reverenciaram a atleta brasileira, com gestos maravilhosos, o que levou o público ao delírio.
Fonte foto – https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202408/rebeca-e-ouro-no-solo-e-se-torna-maior-medalhista-do-brasil-em-jogos-olimpicos – Simone Biles, Rebeca Andrade e Jordan Chiles
Foi um dia em que o Brasil aplaudiu, de pé, a apresentação da nossa Rebeca. Via-se, através da transmissão televisiva, algumas imagens que focavam sua mãe, emocionada, e a torcida brasileira em êxtase. O mesmo ocorreu com os jornalistas brasileiros, não conseguiram se manter somente como repórteres profissionais, e acabaram manifestando suas emoções. Enfim, felicidade total.
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Voltando à imagem das norte-americanas juntas com a Rebeca no pódio, pode-se ver a belíssima imagem que se eternizará no esporte mundial.
A heroína Beatriz Souza traz o primeiro ouro olímpico para o Brasil
Não posso deixar de mencionar, também, o nome de Beatriz Souza, outra atleta incrível, negra e brasileira, campeã do judô feminino na categoria +78kg. Na sexta-feira, 2 de agosto de 2024, Beatriz superou a israelense Raz Hershko, e conquistou a primeira medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris. Foi a sétima medalha brasileira nesta olimpíada, e a terceira no judô.
Fonte foto – https://agenciabrasil.ebc.com.br/tags/judo
Espero que essas quatro mulheres, negras e guerreiras, possam ser exemplos para muitas outras, e que seus sucessos possam servir para desmentir a crença de superioridade e/ou de supremacia dos racistas, os quais, infelizmente, ainda existem.
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Por Sergio Lima – Apoio Claudio Teixeira.