Por Sergio lima.
Temos a honra e o grande prazer em apresentar para todos vocês nosso craque Paulo César Capenga, ex-atleta profissional de futebol, prata da casa, da magistral base do América do Rio de Janeiro que teve início no infanto-juvenil em 1967. Meia esquerda habilidoso, inteligente, tinha um chute forte e certeiro, e extrema facilidade nas duas vertes.
Juvenil de 1968.
Bruno, Sérgio, Paulinho Caroço, Gilson, Azul e Jorge Cuíca – Antônio Carlos, Antônio Carlos ” LUA “, Paulinho Capenga, Jerê e Tininho.
Com seus passes curtos, ou longos, ele facilitava a vida dos atacantes, encontrando os mínimos espaços entre os defensores adversários por onde enfiava a bola. Paulo Capenga, como era carinhosamente chamado por todos nós, era extremamente divertido, comunicativo e contava com um alto astral. Junto com Jerê e Renato, outros dois grandes jogadores, infernizava o ambiente nos vestiários antes dos treinos no Andaraí.
Jorge Cuíca, Jeremias, Paulo Capenga e Badeco.
Capenga também jogava de ponta esquerda, já que era super disciplinado taticamente, fazendo o quarto homem do meio campo, onde tinha um ótimo desempenho. Infelizmente, Capenga não conseguiu se firmar como titular da equipe principal já que os titulares, no meio ou na ponta, Edu, Tadeu Ricci, Renato, Jorge Cuíca, Sarão, Mauro, Gilmar, eram também excelentes jogadores, e não lhe davam a menor oportunidade. Diante disso, acabou aceitando uma uma proposta – e o desafio – para jogar fora do Brasil, indo para a Venezuela. Acredito que Capenga tenha aceito essa transferência para Venezuela porque, além da proposta financeira razoável, o outro fator que o motivou foram as companhias do zagueiro Sérgio, amigo do juvenil, e Nelinho, amigo e companheiro do mesmo time que também foram contratados.
Paulo Cesar, é o último da fila na direita – Celebrando na Venezuela uma vitória importante do seu time, onde se pode indificar, no meio da foto sorrindo, o Jurandir, que também jogou no América do Rio, e no São Cristovão do Rio de Janeiro. Jurandir jogou e morou muitos anos na Venezuela. Regressou ao Brasil e vive no Espírito Santo.
Uma curiosidade, coisa que muitas pessoas não sabem, é que o genial lateral direito, o famoso Nelinho que serviu a Seleção Brasileira na Copa do mundo de 1974, durante a década dos anos 1970 a 1980, ídolo do Atlético mineiro e do Cruzeiro, foi da base do nosso América do Rio. Outra curiosidade: Não tenho lembranças se o cracaço Nelinho tenha recebido uma oportunidade para jogar no time principal do América.
Fonte foto -https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/nelinho 1461#:~:text=Um%20dos%20maiores%20cobradores%20de,%2C%20em%20Belo%20Horizonte%2DMG. – Nesta formação do América-RJ, Nelinho é o penúltimo em pé, da esquerda para a direita – Juvenil 1967 – Tuca, Bruno, Jeremias, Ademir, Gilson, Nelinho, Sérgio, Edson – Scott, Antônio Carlos, Natan, Leir, Jorge Cuíca, e Reis. Foto: Reprodução.
O nosso craque Capenga se transferiu para a Venezuela e ficou um bom tempo por lá. Regressando ao Brasil, resolveu abandonar a carreira de atleta profissional de futebol. Hoje está aposentado e continua vivendo em seu lugar favorito de sempre, Vista Alegre, bairro que é pertinho de Irajá, no Rio de Janeiro.
Dezembro 2017, encontro com amigos em Vista Alegre, que é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro. Jeremias, Adilson, Nilson, Paulo Capenga e Luizinho. Grande Amizade.
Tem uma família maravilhosa e não é muito ligado com as redes sociais, mas de vez em quando, dá o ar de sua graça telefonando para velhos amigos para papear, principalmente com o seu amigão e quase compadre Jeremias, com quem jogou durante vários anos.
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Por Sergio Lima.
Apoio Valter Aleixo e Luiza Rosalen.