Antônio Carlos Bidon em 2019
Antônio Carlos Bidon, transitou durante muitos anos pelo mundo do futebol, começando sua carreira no Guarani F.C. de Campinas, “O Bugre” de 66 a 68, teve como companheiros o ótimo lateral direito Miranda que depois jogou no Corinthians, Botafogo do Rio irmão mais velho de outro excelente lateral, Miranda, ex craque do Guarani campeão brasileiro em 1978.
Bidon no Guarani em 1968
Neste mesmo time estava também o excelente Ladeira, depois de passar maravilhosamente pelo Bangu Campeão Carioca de 1966, que ao encerrar sua brilhante carreira se transformou em um grande treinador e formador de jogadores das bases do Guarani, também no mesmo esquadrão tinha o Escurinho, irmão de outro ex craque do Bugre Flamarion.
Carlos Bidon, em um amistoso em 1966 recebendo uma placa das mãos do Presidente Sr. Miro, uma homenagem feita pela da diretoria do Guarani do Parque do Estado da Água Funda, time amador da terceira divisão do futebol paulista. Nelsinho é o jogador que, acompanha Bidon, nesse momento de reconhecimento do talento do craque.
Antônio Carlos, “Bidon” teve uma notável passagem pelo Guarani, o Bugre de Campinas , deixando saudades.
Bidon Guarani 1966
Bidon deu continuidade a sua carreira com grande destaque no Curitiba FC em 1971, onde foi ídolo e formou uma inesquecível esquadra do Coxa Paranaense, com Oberdan, Hermens, Célio, Verneck, Reinaldo, Rinaldo, Hidalgo,Leocádio, Krüger, Hélio Pires e outros.
Podemos ver em pé à esquerda: Nico, Célio, Hermes (jogou no Santos), Oderdã (zagueiro cuja origem foi também no Santos e com passagem pelo Grêmio-RS), Hidalgo (ex -uventus e XV de Novembro de Piracicaba) e o Nilo. Agachados: Marcos, Dirceu Kruger, Bidon, Verneck (também ex-Santos) e Rinaldo (ex-Palmeiras da famosa Academia dos anos 1960 e Fluminense).
Fonte – Foto – Arquivo Cláudio Aldecir – http://oprogressodetatui.com.br/n/coritiba-dos-anos-70
Bidon fez grandes exibições dando brilho a sua carreira e se tornou ídolo da sua torcida, foi inúmeras vezes reconhecido como o melhor jogador em campo.
Carlos Bidon, deu sequência a sua história no futebol mexicano em 1972, no Atlas de Guadalajara, tendo como técnico o inesquecível treinador húngaro Árpád Fékete que fez história no futebol mexicano.
Bidon, teve como treinador no México o inesquecível húngaro Árpád Fékete
Como companheiro no Atlas de Guadalajara, o excelente ponteiro esquerdo também brasileiro Abel Verônico e Amauri, os dois ex-jogadores do Santos do Pelé, e o ótimo mexicano Pepe Delgado e o grande jogador Chileno, Pedro Aráia, ilustraram sua passagem pelos Zorros de Guadalajara.
Club Atlas de Guadalajara
Carlos Bidon, se transferiu em 1973 para cidade de São Luis Potosi, para jogar no Atletico Potosino, onde teve um belíssimo desempenho e deixando grande lembranças.
Atletico Potosino 1973 – Marco Antonio, Camacho, Malacara, Poio, El Goiro, Ciro Ortega – Carrizales, Pedro Aráia, Luis Gilber, Bidon, Loeza
Antônio Carlos Bidon, um grande amigo e foi excelente jogador de futebol, jogava de volante clássico, sabia tratar a bola como ninguém, tinha exímia intimidade com ela, conhecedor profundo de todos os segredos do meio do campo no futebol .
Atlético Potosino 1973 – Olindo, Malacara, Camacho, Poio, El Goiro, Ciro Ortega Fanta Valdes, Pedro Aráia, Luis Gilber, Bidon, Loeza
O seu talento era marca registrada, esguio, elegante, descontraído, dominava a bola e sabia usar magistralmente os espaços no meio de campo, setor onde era fundamental sua criatividade e visão mágica que ajudava sempre decidir as partidas.
Bidon no Mundial de futebol 1986 em Guadalajara, México, participando de uma pelada com amigos brasileiro nos seus últimos anos no México.
Bidon tinha com a bola uma parceria espetacular, ela o obedecia gentilmente todas as vezes que era requisitada para passar nos espaços milimétricos entre os zagueiros para chegar facilmente aos atacantes de todos os times por onde ele passou obedecendo suas ordens e desejos.
Antônio Carlos Bidon, encerrou sua carreira em 1980, passou a gerenciar alguns negócios na área da gastronomia em San Miguel de Allende, Guanajuato, com alguns nobres e importantes amigos mexicanos, depois dessa experiência em 1991 decidiu voltar ao Brasil. Hoje Carlos Bidon reside na cidade de São Paulo, vive tranquilamente aproveitando da sua aposentadoria e algumas economias, de vez em quando faz alguns trabalhos gerais.
Por Sergio Lima.
Que momentos aqueles em Guadalajara na Copa do México!! Lembro muito bem daquela tarde em uma de nossas ‘peladas’ nos gramados de Guadalajara!