Por Sergio Lima
Dito, atacante tinhoso, abilidoso, rápido, tinha fome de gol, enfrentava qualquer zagueiro, e não tinha medo de cara feia, nem aceitava disaforo. Espedito sempre buscava o seu objetivo, o Gol! sem gols, para ele não tinha razão, nem graça, o jogo de futebol. Cidadão de primeira linha, amigo, honesto, pai de família exemplar, formando uma parceria de amor com sua heroína, Virgínia Maria dos Santos, uma relação maravilhosa, união de 53 anos de vida juntos, desde os tempos de juvenil do America, em 1970. Prestamos esta homenagem, a este estraordinário ex jogador de futebol, repito! amigo, homem, filho e avô linha de frente.
Espedito Santos, e todos os times da sua carreira.
América – RJ, Vila Nova – MG, Nacional de Manaus – AM, Volta Redonda – RJ, Londrina – PR, Leonico – BA, Fortaleza – CE, Umuarama PR, e Siderantin RJ.
Veja o Video:
Entrevista
VB: Quando foi seu primeiro jogo e primeiro gol no Maracanã?
EP: Minha estréia no Maracanã, foi jogando pelo juvenil do America em 1970. Já como profissional, minha estréia foi em 1973 em um jogo do Campeonato Carioca contra o São Cristóvão. Neste jogo eu fiz meu primeiro gol como profissional, neste mesmo dia de estréia, fiz três gols.
VB: Fale sobre seu gol inesquecível?
EP: Meu gol mas importante, foi em 1975 em uma partida, contra o Fluminense, que na época era chamado de a Máquina.
VB: O melhor treinador da sua carreira?
EP: Para mim o melhor treinador é aquele que dá oportunidades, porque confia em você, então meu melhor treinador foi o Sr Amaro, quando estávamos no America.
VB: O zagueiro mais difícil, que você enfrentou?
EP: Edinho do Fluminense, e Elias Figueiroa, do Internacionaal, quem você conheceu muito bem, eles jogavam muito e também eram malvados.
VB: Teve algum jogador que inspirou você, na sua carreira como atacante?
EP: Entre amador e profissional foram 15 anos. Meu pai era Vasco e lá tinha um centroavante chamado Nei Veloz, ele gostava de partir para cima, eu eu gostava disso e me inspirei nele .
Alvaro,”Mudinho”, Paulo Mauricio, Mauro, Maréco, atrás – Espedito.
VB: Quantos anos você jogou futebol profissional?
EP: Entre amador e profissional foram 15 anos.
VB: Onde e qual foi o último jogo da sua carreira?
EP: Minha última partida como profissional, foi no Maracanã, em um jogo entre o São Cristóvão, Campeão da Segunda Divisão, e o Siderantin, Campeão da Terceira Divisão onde ganhamos por 1xo .
VB: Cite o nome de 3 craques, que encantarma para você?
EP: Tadeu Ricci, Romário e Ronaldo Fenômeno.
VB: Cite e escale sua seleção atual e uma do passado..
EP: Escalação da minha seleção atual, é a do Tite, hoje em dia. A seleção do passado, é a de 1982, com a inclusão do Romário e Ronaldo fenômeno.
VB: Conte uma história da sua vida no ambiente do futebol.
EP: Quando vieram me buscar para o America, eu era considerado o melhor centroavante do Vale do Paraíba, eu e meu amigo Serginho, formavamos um dupla terrível, primeiro treino nada, segundo treino nada, mas isso eu e o Serginho. No último treino um diretor do departamento amador veio falar comigo antes do treino, era o Sr Moacir Aguiar, e ele disse: jogue para você, o seu amigo já está aprovado, então eu fui para o treino, fiz 8 gols, e aí começou a minha história.
VB: Fale sobre o seu tempo no America.
EP: Minha vida vivida no América foi maravilhosa, menino do interior dentro do Rio de Janeiro com amigos que me mostravam o lado bom da cidade grande, eu fui feliz.
VB: Você tem algum projeto social direcionado ao futebol, ou simplesmente está aposentado?
EP: Tive uma escolinha na Bahia, mas infelizmente sofri um contusão, fiz 4 cirurgia de coluna, hoje tenho dificuldade para andar mas estou muito bem.
Sou casado com minha primeira namorada, entre namoro e casamento estamos juntos a 53 anos, Virgínia Maria dos Santos, tenho três filhos , Marcelo dos Santos, Tiago dos Santos e Diego dos Santos, tenho quatro netos, três moleques e uma muleca.
Por Sergio Lima.