Por Sergio Lima.
Mauro Pedrazzi é um velho e grande amigo, excelente Atleta Profissional de Futebol desde os tempos do juvenis do América do Rio dos 70, quando começamos nossa caminhada. Quis o destino que para dar brilho as nossas carreiras, assistimos todos os jogos da copa do Mundo de 1970 em sua casa na Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Mauro foi um extraordinário atleta profissional de futebol, irreverente, personalidade forte, habilidosissimo, inteligente, super especial dentro e fora do campo, pessoa simples de fácil lidar, mas que não foge do confronto quando se sente injustiçado. Jogamos juntos em várias e diferentes ocasiões, nos juvenis e nos profissionais do América.
Nosso time juvenil de 1970 – Terezo, Amilcar, Benê, Policarpo, Cunha e Jorge – Agachados: Dezinho, Gilmar, Sergio Lima, Mauro Pedrazzi e Mendonza.
No campo com malícia, e com seu gingado, ia zanzando, balançando de um lado para outro, com a bola no pé esquerdo, ou no direito, dificultava e tornava trágica a situação e posicionamento de todos os defensores adeversarios, com passes milimétricos e extrema sagacidade, facilitava a vida de nós mortais atacantes do América. Assim foi na África quando ganhamos a “Taça TAP”, jogando contra o poderoso time do Benfica, do craque português Eusébio em 1973.
Nosso excelentíssimo amigo Dr. José Fernandes, Vanderlei, Alex, Álvaro, Paulo Maurício,, Ivo, Mareco e o nosso enfermeiro Senhor Vitorino. Agachados: Antônio Carlos, Tadeu Ricci, Luizinho, Sérgio Lima e Mauro.
Mauro usado como ponta esquerda, ou no meio campo, era simplesmente genial, fazia a bola chamá-lo de senhor Pedrazzi, nesses jogos ele foi simplesmente um esculacho.
Foto de costas: O grandissimo amigo Jornalista, Iata Anderson, Wanderley, nosso genial Mauro Pedrazzi, o Cracão Eusébio, no meio nosso craque Álvaro “Mudinho”, e no final o excelente Flexa, meu amigão Flexinha.
Quero homenagear esse grande homem, amigo e craque do meu passado no América. Hoje mais experiente e sábio como sempre. Eu uso este espaço para enaltecer, e contar histórias agradáveis do nosso passado o que foi polêmico passarei batido, pois são mais de 50 anos da nossa amizade e belíssimas histórias do nosso América futebol clube do Rio de Janeiro..
Fonte foto: arquivo pessoal de Mauro Pedrazzi.
Biografia
Mauro, o Mauro Pedrazzi, meio-campista e atacante do América do Rio, Volta Redonda, Bangu, Rio Branco (ES) e Galícia da Venezuela, está aposentado pelo Banerj, extinto banco carioca. Casado com Silvia, pai de dois filhos (Rodrigo e Layanna), Mauro, que nasceu no dia 6 de outubro de 1952, sempre teve residência fixa no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte foto – Site do Minton Neves – Mauro com sua esposa Silvia, e seus dois filhos (Rodrigo e Layanna).
A carreira de jogador começou na categoria infanto-juvenil do América, nos anos 60. Em 1969, ele foi campeão juvenil no time que contava ainda com o atacante Tarciso, o mesmo que depois se destacou com a camisa do Grêmio.
Fonte foto – Campeão Infanto-Juvenil de 1969 pelo América-RJ. A conquista aconteceu após uma melhor de três contra o Flamengo (1×0, 2×3 e 2×0). Foto: arquivo pessoal de Mauro Pedrazzi.
A profissionalização veio em 1971. No ano seguinte, ele marcou o gol do América que tirou o São Paulo da final do Campeonato Brasileiro. O alvi-rubro carioca venceu o Tricolor paulista por 1 a 0. Mauro marcou no goleiro Sérgio Valentim, no Maracanã, dia 16 de dezembro de 1972. A partida teve como árbitro Arnaldo César Coelho.
Em pé: Vanderlei, Alex, Álvaro, Ivo, Mareco e Paulo Maurício. Agachados: Flecha, Tadeu Ricci, Expedito, Sérgio Lima e Mauro. Foto enviada por Walter Roberto Peres e publicada na Revista Placar.
Dois anos depois, Mauro, que era chamado de “coringa”, pois atuava pelo meio de campo e também pelas duas pontas, fez parte do time americano campeão da Taça Guanabara de 1974. Ao lado dele atuavam Luizinho Lemos, Alex, Ivo, Edu, Gílson Nunes, Flecha, Orlando Lelé (ou Orlando Amarelo), entre outros.
América campeão da Taça Guanabara de 1974. Em pé: Mareco, Beto, Tereso, Rogério, Alex, Álvaro, Geraldo, Ivo e Orlando Lelé. Agachados: Flecha, Bráulio, Renato, Mauro, Luizinho Lemos, Edu e Gílson Nunes.
Em 1976, ele foi defender o Volta Redonda e ficou marcado no time da “Cidade do Aço. Mauro fez os três gols do Voltaço contra o Botafogo (3 a 1) na inauguração do estádio Raulino de Oliveira. O Fogão tinha como treinador Telê Santana.
Antes de encerrar a carreira, ele atuou pelo Bangu, Rio Branco (ES) e Galícia da Venezuela, onde atuou com Brito, zagueiro campeão pela seleção brasileira na Copa do México de 1970.
Em pé, os dois primeiros, são Carlinhos e Brito (campeão do mundo em 1970). Os demais jogadores não foram identificados. Agachados: Alejos, Perico Leon, Mauro, Badu e Renato.
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Fonte do Texto – https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/mauro-pedrazzi-3164#:~:text=Mauro%2C%20o%20Mauro%20Pedrazzi%2C%20meio,pelo%20Banerj%2C%20extinto%20banco%20carioca.