Tony Paraná, gente de primeira, profissional fora de série, guerreiro e vencedor. Mostramos sua história e seu novo projeto.
“Mobile Art Space for the Artists”.
O Paraná é um artísta brasileiro, músico profissional e capoeirista que tem se envolvido ativamente na comunidade artística de Houston desde sua chegada à cidade em 2007. Em 2010, Tony liderou um grupo de artistas locais para estabelecer uma coalizão com o objetivo de facilitar e apoiar uma plataforma para artístas emergentes. Esta coalizão tornou-se oficialmente a Montrose Art Society e tem cumprido efetivamente sua missão de apoiar artístas emergentes locais nos últimos 6 anos. Além desse esforço, Tony também se tornou um educador cultural local estabelecido, compartilhando e ensinando formas de arte cultural brasileira (por exemplo, capoeira e samba de percussão) a jovens de diversas origens em toda a cidade.
Através dessas experiências, Tony teve consciência da necessidade de estabelecer plataformas para artes criativas e cultura vibrante, não apenas para artístas, mas também para a comunidade. Ele é apaixonado e trabalhou por formatar as lacunas de acessibilidade às artes que tantas vezes podem existir nas grandes cidades, como Houston.
Foi com isso em mente que ele desenvolveu essa proposta multifacetada: a introdução de um espaço de arte móvel para a cidade; apresentar este novo conceito à comunidade com um evento culminante neste novo espaço de arte, com apresentações culturais, interativas ao vivo para o público e aulas gratuitas de arte, música e poesia para a comunidade.
Mobile Art Space for the Artists”
O pintor e caporeista brasileiro Tony Paraná criou o container Espaço artístico móvel para artístas (MASA, por sua sigla em inglês) que a partir de setembro servirá como uma sala de aula de arte e galeria que vai para bairros menos favorecidos de Houston para ensinar crianças a pintar, música, poesia e aulas de capoeira, uma arte marcial brasileira que é combinada com danças afro-brasileiras.
“Eu fui resgatado pela arte … eu cresci nas favelas Brasil) e foi para a escola pública e um dia eu vi em uma escola particular Fiquei fascinado por crianças que tiveram aulas de capoeira, eu pulei portão, e meio escondido entre o grupo para aprender, e desde então, a arte mudou minha vida. Eu não parei de fazer capoeira desde então “, lembra Paraná, rindo, impacto que a arte causou em sua vida.
“Acredito firmemente que a arte pode mudar vidas, se alguém expuser a caras para arte desde muito jovem, eu acho que existem grandes possibilidades que eles não seguem o caminho da violência ou drogas porque eles vão aprender a se comunicar com o mundo de uma maneira diferente, eles também podem descobrir um talento que eles nem sabem que tem “, diz o Paraná que adotou a premissa de que as crianças que têm aulas no contêiner não pagam pelo seu aprendizado.
“Não, as crianças não vão pagar nada, elas só terão que se registrar e agora”, Paraná detalha, mas qualifica que os professores “têm que ser pago, é por isso que estamos nos movendo pedindo doações, apoios, empréstimos, porque as aulas começaram em 05 de setembro Ward (um bairro no nordeste de Houston com uma alta população afro-americana e Hispânicos) e precisamos de professores para ter seu salário seguro “, explica o artísta.
Por Sergio Lima.