Eleito o Cardeal Robert Francis Prevost, o Papa Leão XIV.

Por Sergio Lima.

Viajei na emoção de um momento inesquecível, ao ver, através da TV, a fumaça branca que saia sutilmente da chaminé da Capela Sistina, indicando que um novo papa havia sido eleito pelo conclave, que desta vez foi composto por 133 cardeais votantes. O público presente na Praça de São Pedro (cerca de 45 mil fiéis), foi ao delírio ao saber que havia, finalmente, terminado o chamado período de “Sé Vacante”, que é o intervalo em que a Igreja Católica fica sem um líder, entre a morte de um papa e a eleição de seu sucessor. E assim passaram-se 17 dias, desde o falecimento do Papa Francisco, e a eleição do novo pontífice, o norte-americano Robert Francis Prevost, o Papa Leão XIV.

Robert Prevost, agostiniano e primeiro papa norte-americano, tem 69 anos e foi muito próximo ao Papa Francisco. Nasceu em Chicago, IL, e, por ter construído sua carreira eclesiástica no Peru, país onde viveu por 20 anos, adquiriu a nacionalidade peruana. Aliás, este foi o motivo por ter feito, em seu discurso inaugural, uma mensagem em espanhol, agradecendo a Diocese daquele país latino-americano. Foi a primeira vez que, em um discurso inaugural, um papa falou em outro idioma além do italiano.

Sua eleição ocorreu após duas rodadas de votação, com fumaça preta: a primeira, na votação inicial, quarta-feira, 7, e a segunda na quinta-feira, 8 de maio. Foram momentos de angústia e apreensão. Não só pela expectativa do anúncio de um novo papa, mas também pelos momentos terríveis pelos quais o mundo atravessa, nos quais se destaca a morte, a exemplo da guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura mais de 2 anos.

Oxalá a chegada do novo papa traga esperança e respeito para todos, independente da cor da sua pele, da sua religião ou de seu gênero. Por sinal, depois de ser anunciado como o novo pontífice pelo cardeal Dominique Mamberti, o Papa Leão XIV apareceu na sacada da Basílica São Pedro, de onde fez seu primeiro discurso, falando de paz e defendendo uma Igreja Católica missionária, que caminha junto a todos, sempre buscando a paz e a caridade, principalmente junto àqueles que sofrem.

Espero que o novo pontífice possa, a partir de hoje mesmo, data de sua eleição, passar para todo o mundo esse sentimento, não só para os católicos, mas que possa também ser absorvido por seguidores de todas as religiões: um só sentimento de amor, positivo, verdadeiro, do fundo do coração. Que assim seja, em nome de Jesus Cristo e Deus, Pai Todo Poderoso.

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Por Sergio Lima.

Apoio Claudio Teixeira e  Luiza Rosalen.